Em sua saudação, Antônio Andrade lembrou o momento como uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre as características do setor produtivo no país.
– Nesses dias, os diplomatas visitarão indústrias, frigoríficos, produções de vinho e a Expointer. Com isso, poderão confirmar a qualidade dos nossos produtos agropecuários, tanto no mercado interno como no externo, bem como o rigor da nossa fiscalização. Além disso, priorizamos uma produção sustentável e a preservação do meio ambiente. Queremos que os nossos consumidores sejam aqueles que possam falar bem da realidade dos nossos produtos – explicou.
Durante os quatro primeiros dias, entre 26 a 29 de agosto, os diplomatas estrangeiros visitarão uma usina de cana-de-açúcar, uma unidade de processamento de carne de frango e duas vinículas, nas cidades de Cosmópolis (SP), Chapecó (SC), e Bento Gonçalves. Além de divulgar a excelência do setor, incluindo as boas práticas produtivas, manejo sustentável da agroindústria e controle sanitário, o evento é uma forma de proporcionar o estreitamento das relações entre o Ministério da Agricultura e os representantes das delegações estrangeiras.
O encerramento da atividade ocorrerá, no dia 30, durante a 36ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agrícolas (Expointer), em Esteio (RS). Na feira, o grupo conhecerá o pavilhão de gado de corte, o leiteiro e o de equinos, além do setor destinado a Máquinas e Implementos Agrícolas.
A embaixadora das Filipinas no Brasil, Eva Betita, ressaltou a importância do evento e disse que a agricultura brasileira serve de modelo para as Filipinas.
– Queremos desenvolver a nossa agricultura e o Brasil pode nos ensinar como melhorar. Em 2010, importamos búfalos do Brasil e com isso aumentamos a nossa produção de leite e de queijo. A idéia é estreitar cada vez mais esse comércio – frisou.
De acordo com Junqueira, o programa de imersão contribuirá para que os diplomatas se familiarizem com o agronegócio e conheçam os controles oficiais que garantem a qualidade do produto agrícola.
– Atualizar e ampliar o entendimento sobre o setor agropecuário é fundamental para dinamizar as relações comerciais do Brasil no exterior – enfatizou.
O secretário disse ainda que a troca de informações entre os participantes, técnicos do Mapa e representantes do setor privado é essencial, pois além de gerar o conhecimento sobre o setor, também facilita o encaminhamento das questões do agro no mercado internacional.