– O abastecimento [de energia] em 2013 está garantido – garantiu Chipp.
Conforme dados do ONS, em função da falta de chuvas, os reservatórios no Sudeste estão com 37% da capacidade, no Nordeste, 34%, e no Norte e Sul, 41%.
O Conselho de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) se reuniu à tarde no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, para, segundo o ministro Edison Lobão, fazer uma avaliação de rotina e não para discutir uma possível crise no setor elétrico.
Além do ministro, também participaram representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Eletrobras.
Aumento nas contas de luz
O governo calcula em R$ 400 milhões o custo nas contas de energia elétrica para o consumidor da utilização das usinas termelétricas motivada pela escassez de chuvas e pelo baixo índice dos reservatórios. Isso significa uma elevação de 2% a 3% nas contas em 2013, porém o aumento pode não acontecer se as chuvas voltarem à normalidade e não for necessário utilizar as termelétricas a partir de abril, foi o que explicou Hermes Chipp.
Mesmo com a possibilidade de um aumento em função da falta de chuvas, o ministro garantiu que haverá redução de 20% nas contas de luz. A expectativa do governo é que a hidrologia seja favorável e que volte a chover, regularizando a situação dos reservatórios.
Outro ponto destacado por Edison Lobão é que, no Rio Grande do Sul, a Petrobras está fazendo uma operação com a Argentina para abastecer a Usina Termelétrica de Uruguaiana.
O ministro também disse que, de maneira alguma, o governo vai deixar de fornecer gás para as indústrias para abastecer as usinas termelétricas.