Em sua palestra, o especialista abordou também os rumos do mercado interno, os impactos no setor, a expectativa de preços e a volatilidade na safra e entressafra do etanol. Segundo Pádua, a partir de 2015 não será possível aumentar a produção de cana-de-açúcar apenas expandido a oferta. Segundo ele, a capacidade ociosa da indústria será eliminada, exigindo investimento em novas unidades e/ou aumento da capacidade nas usinas em operação.
O diretor técnico da Unica destacou o crescimento do setor que deverá ser fundamentado em novos ganhos de eficiência e produtividade, tanto em termos incrementais quanto estruturais, com o surgimento de tecnologias de rupturas. Para Pádua, o ritmo e a direção em que será dada o crescimento do setor nos próximos anos dependerá dos sinais de mercado e das políticas públicas associadas ao etanol, no âmbito internacional e no mercado doméstico principalmente.
Jornalistas, investidores e analistas de mercado participam do curso que termina na sexta, dia 26, com o lançamento nacional da safra de cana-de-açúcar 2013/2014 e com a inauguração da unidade da usina Adecoagro, em Ivinhema (MS).