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Dirigentes de entidades ligadas ao café se reuniram para cobrar medidas de apoio ao governo

Setor expôs a visão sobre a conjuntura atual da cafeicultura do Brasil ao secretário de Produção e Comercialização do Ministério da AgriculturaOs dirigentes das principais entidades ligadas à produção, exportação e torrefação de café se reuniram nesta quarta, dia 12, pela primeira vez, com o secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, João Alberto Lages Paixão, que assumiu o cargo em abril. Ao sair do encontro, o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, disse que cada setor expôs ao secretário a visão sobre a conjuntura atual da cafeicultura do Brasil.

O presidente da Comissão de Café da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita alertou o secretário sobre as dificuldades enfrentadas pelos cafeicultores com a demora do governo em anunciar as medidas de apoio ao setor, que poderiam frear a entrada de café no mercado e evitar a continuidade da queda de preços.

– A colheita do café no Espírito Santo começou em abril e, nas demais regiões, no início de maio, e até agora os produtores não contam a definição dos recursos para colheita e comercialização – disse.

A expectativa do setor é de que ainda nesta quarta seja realizada a reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) para a votação das medidas de apoio ao campo, previstas no Plano de Safra Agrícola e Pecuária 2012/2013, e a definição das linhas de crédito bancadas com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

O CNM deve aprovar nesta quarta linha de crédito de R$ 1,14 bilhão para financiar a estocagem de café e outros R$ 500 milhões para compra do fruto pelos exportadores e torrefações. A previsão é de R$ 600 milhões para a colheita que está em curso e o custeio. O Funcafé também financiará o capital de giro, com R$ 200 milhões para as torrefadoras e R$ 150 milhões às indústrias de café solúvel. Também está previsto R$ 450 milhões para financiar o capital de giro das cooperativas.

Agência Estado
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