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UE discutirá autonomia de países sobre transgênicos em setembro

Proposta foi divulgada nesta terça e sua intenção é agilizar o processo de aprovação desses produtosMinistros de Agricultura e de Meio Ambiente europeus devem discutir, entre 27 de setembro e 17 de outubro, a proposta da Comissão Europeia para que cada um dos 27 países que compõem o bloco tenha o poder de restringir ou banir o plantio de sementes geneticamente modificadas em seu território. A proposta foi divulgada nesta terça, dia 13, e sua intenção é agilizar o processo de aprovação desses produtos.

Ao sugerir que cada nação tenha independência para decidir sobre a questão, o braço executivo da UE também tenta resolver as longas disputas a respeito dos transgênicos entre os integrantes do bloco. A proposta tem que ser aprovada pelo Parlamento Europeu e receber sinal verde da maioria dos países membros para tornar-se lei.

A França já se adiantou e disse ser contra a discussão. Segundo o ministro de Meio Ambiente, Jena-Louis Borloo, a proposta “não é aceitável” porque não melhora o processo de autorização de transgênicos no bloco.

? Tomamos nota da reação do senhor Borloo e de outros ministros ? comentou o comissário e Saúde e de Políticas para o Consumidor da UE, Frederic Vincent.

O bloco de partidos verdes no Parlamento Europeu descreveu a proposta como uma “barganha duvidosa” e alertou que as sementes transgênicas representam uma ameaça de contaminação de outras lavouras agrícolas. Já os que apoiam a iniciativa argumentam que os organismos geneticamente modificados têm produtividade maior, resistem a doenças e pragas de forma mais eficiente e requerem menos fertilizantes e pesticidas.

A decisão da UE de propor a autonomia dos países do bloco na questão frustra, inclusive, a tentativa brasileira de obter maior flexibilidade na aceitação de produtos com traços de organismos geneticamente modificados em sua composição. O país pleiteia que a UE aceite níveis de tolerância de contaminação por organismos geneticamente modificados em um intervalo de 0,1% a 0,2%. Com informações da agência Dow Jones.

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