O que até agora ficava a céu aberto, era queimado, abandonado ou enterrado, prejudicando o ambiente, vai ter um local específico em Brasília. Uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito Federal e a iniciativa privada vai auxiliar o produtor rural, de grande e pequeno porte, a destinar corretamente as embalagens vazias dos agroquímicos.
O governo local promete que até o final de 2009 dois postos de recolhimento vão funcionar. O investimento será de R$ 150 mil, financiados pela iniciativa privada. Conforme a Secretaria de Agricultura, uma tarja emitida na nota fiscal do produto vai indicar o local para a entrega da embalagem.
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? O produtor tem a responsabilidade de retirar o produto da área de produção, aplicação, e entregar no posto de recebimento, onde haverá pessoal treinado, mantido pelas empresas revendedoras, que dará destinação adequada a esse produto, para depois ser feito o descarte ? explica o gerente de Defesa Sanitária da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, Álvaro Civis Caldas.
O Brasil é o maior consumidor mundial de agroquímicos, mas também é recordista no recolhimento de embalagens ? 92% do material retorna para o fabricante. Por lei, os usuários de agrotóxicos são obrigados a recolher os recipientes e fazer um procedimento de lavagem, que evita a reutilização. Sem esse cuidado, o lixo que sai das fazendas pode causar danos ao ambiente e à saúde humana, além de gerar prejuízos para quem produz.
