Distrito de Irrigação de Ponto Novo, na Bahia, caminha para sustentabilidade

Localizado no município baiano de Ponto Novo, às margens da BR-407, o Distrito de Irrigação de Ponto Novo, um dos mais importantes projetos de irrigação da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri), caminha para a sustentabilidade, propiciando o sucesso das 146 famílias de agricultores instalados em 730 hectares irrigados.

O projeto conta com 59 lotes empresariais, num dos quais está implantada a empresa Sítio Barreiras, uma das maiores produtoras de banana do Estado, empregando atualmente mais de 500 trabalhadores da região. A empresa tem projetos para instalar uma indústria de beneficiamento da banana que, funcionando em plena capacidade, elevará o número de empregos para 1,5 mil.

O futuro do distrito foi discutido nessa semana, em reunião entre os agricultores familiares e empresariais e os secretários de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, e da Agricultura, Eduardo Salles.

? A presença de dois secretários no distrito é uma demonstração da importância que este projeto tem para o governo ? disse Salles, que pela segunda vez participou de encontros com os agricultores.

? O desejo do governo é que o distrito alcance a sustentabilidade e ande com pernas próprias, e por isso estamos aqui assegurando nosso apoio e colaboração ? afirmou Lisboa, destacando que a luta é de todos, agricultores familiares e empresariais, sem divisões.

Uma comissão provisória foi formada, a fim de convocar a assembleia geral extraordinária com a missão de eleger o novo Conselho do Distrito, responsável por gerir o destino do projeto.

A comissão tripartite, formada por representantes dos agricultores familiares, agricultores empresariais e governo, tem ainda a missão de estudar e apresentar sugestões de alterações ao estatuto social do Distrito, ajustando-o às novas demandas e desafios.

O Projeto de Irrigação de Ponto Novo possui área total de 3.669 hectares, dos quais 2.570 são irrigáveis e o restante destinado à reserva legal, à preservação permanente e uso comum. Banana, coco, manga, maracujá, melancia, goiaba e abacaxi são as principais culturas do projeto.