? É com mais livre comércio que nós vamos reduzir o tamanho e a gravidade desta crise que se apresenta ? disse o diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti.
Ele também sugeriu que Argentina, Uruguai e Paraguai sigam o exemplo do Brasil na independência energética e utilizem os veículos flex. Para o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, Rubens Barbosa, há uma paralisia econômica no Mercosul, o que não favorece nenhuma negociação externa.
? Temos que ser realistas e pragmáticos e procurar formas inovadoras para que os países individualmente considerados não fiquem prejudicados, como é o caso do Brasil, que está amarrado por estas negociações, não podendo enfrentar negociações individuais.
No início de dezembro, a Organização Mundial do Comércio deve realizar uma conferência internacional para dar continuidade às negociações da Rodada de Doha. De acordo com o representante argentino da Rede Mercosul, Roberto Bouzas, a Argentina tem neste momento uma posição defensiva.
? A proteção dos setores sensíveis tem sido a estratégia desse governo e acho que não vai mudar. Pelo contrário, vai se agravar com a crise financeira. O Brasil vai ter que lidar com isso ? afirmou.