O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Germani Concenço, trabalha nas áreas de sistemas de produção sustentáveis e manejo integrado de plantas espontâneas, e explica que o manejo de plantas daninhas, especialmente as de difícil controle, deve ser integrado, para diversificar o ambiente e reduzir a infestação. A inserção de tecnologias como consórcio milho-braquiária e Integração Lavoura-Pecuária são exemplos de práticas que reduzem a ocorrência de espécies daninhas.
O cultivo do trigo na safrinha, além do milho consorciado com braquiária, também está entre as alternativas para controle de plantas daninhas, porque além de formar palhada bem distribuída no solo, possui efeito alelopático, ou seja, produzem substâncias que colaboram para reduzir a proliferação das espécies daninhas, inclusive a buva.
— Após três a cinco anos do início do manejo correto na área já infestada, a redução do número de sementes no solo será significativa, e a infestação nas safras subsequentes será menor — afirma o pesquisador.