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Dívidas agrícolas contraídas com recursos do FCO são prorrogadas

Produtores poderão negociar com os bancos até 31 de marçoOs produtores rurais que estão inadimplentes nos financiamentos do Fundo Constitucional da Região Centro-Oeste (FCO), tomados no ano passado e provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), vão poder continuar negociando com os bancos até o dia 31 de março, desde que já tenham manifestado ao Banco do Brasil ou ao Banco de Brasília a intenção de regularizar os pagamentos. A prorrogação da quitação das operações já foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Nesta quarta, dia 4, os integrantes do FCO se reuniram para fazer a adequação da medida, que envolve acerto individual por cada tomador que esteja inadimplente. Em reunião extraordinária, o FCO também rejeitou proposta do Ministério da Fazenda de absorver o passivo de R$ 1 bilhão em financiamentos do FAT Giro Rural, feitos para capital de giro, em grande parte referentes ao Estado de Mato Grosso.

O secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste e secretário-executivo do conselho do FCO, José Antônio Parente, afirmou que o fundo não tem condições de bancar o refinanciamento desses empréstimos, mas garantiu que terá que ser encontrada uma solução.

O FCO tem hoje R$ 10 bilhões emprestados e ficaram em caixa R$ 462 milhões no ano passado. Parente espera deixar o cofre zerado em 2009. Ele disse que na gestão do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, o FCO foi destravado.

Enquanto em 2007 foram emprestados R$ 5,7 bilhões, em 2008 os recursos tomados chegaram a R$ 7,4 bilhões, ou seja, R$ 1,7 bilhão a mais. Os juros do FCO oscilam entre 5% a 10% ao ano e os prazos são de até 20 anos, com três anos de carência para o início dos pagamentos. O conselho do FCO pretende que os empréstimos para o setor de serviços sejam ampliados, porque, segundo Parente, trata-se de uma área muito importante na região.

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