Os viveiristas selecionados são: Arlindo Schulz e Miguel Constance Martins, de Alto Alegre; Nelson Eri Plantkow e Valdecir Piske da Silva, de Alta Floresta; Viveiro Nova Estrela, de Rolim de Moura; Antônio Guilherme Gotz, de Seringueiras, e Reonides Pezzin, de Buritis.
As mudas serão comercializadas pelos viveiristas em um prazo de um a dois anos quando, então, estarão disponíveis aos cafeicultores.
– Esperamos que a nova variedade mude para melhor a realidade da cafeicultura da região – declara o responsável técnico pelo Viveiro Nova Estrela, Emerson Elias.
A BRS Ouro Preto é a primeira cultivar de café da Embrapa no Brasil e vai beneficiar mais de 26 mil pequenos agricultores da Amazônia.
– A Embrapa Rondônia participa ativamente da elaboração de políticas públicas para a cafeicultura no Estado, em estreita cooperação com o governo do estadual para que esta importante tecnologia gerada seja catalisadora de um processo de inovação na cafeicultura para a inserção competitiva da agricultura familiar no mercado – enfatiza Samuel.
BRS Ouro Preto
A cultivar de café Conilon BRS Ouro Preto é resultado de estudo conduzido pela Embrapa Rondônia em parceria com o Consórcio Pesquisa Café. Recomendada especialmente para Rondônia – segundo produtor de café conilon do Brasil – foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às lavouras comerciais do estado e adaptada ao clima e ao solo da região.
A BRS Ouro Preto tem potencial para aumentar a produtividade da cafeicultura em Rondônia, contribuindo para a sustentabilidade econômica e social de mais de 40 mil pequenas propriedades de cafeicultura no estado, e poderá ter sua recomendação estendida para outras regiões da Amazônia. A produtividade média do café em Rondônia é de 11 sacas/hectare, já a da Conilon BRS Ouro Preto é de 70 sacas/hectare.