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Do caos ao lucro: estado se recupera e bate recorde na produção de soja

Tocantins vê, em um ano, sua produtividade passar de 32 sacas por hectare, para pouco mais de 50 sacas por hectare

Sebastião Garcia, do Tocantins
Não é preciso repetir os problemas gerados pelo clima, na safra do ano passado, no Matopiba. Para esta temporada, a expectativa dos produtores estava renovada e não poderia ser diferente, afinal muitos ainda tinham que pagar dívidas, honrar contratos firmados no ano anterior entre outros. No Tocantins, a área semeada com grãos cresceu pouco, mas aumentou. Chegou a 1,3 milhão de hectares, segundo dados da Secretaria de Agricultura do Tocantins. Com isso, a produção deve crescer pelo menos 50%, superando as 4 milhões de toneladas.

Na sojicultura o crescimento esperado para a produção é ainda maior, algo em torno de 64%, passando de 1,6 milhão de toneladas, para pouco mais de 2,7 milhões, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No campo, o otimismo é visível, ainda mais que o clima colaborou para uma grande colheita, que já se iniciou. “O cenário que nós estamos vivenciando hoje é completamente diferente do ano passado. Agora quase dobramos a produção e isso significa que os nossos produtores rurais estão cada vez mais profissionalizados”, diz Clemente Barros Neto, secretário agricultura do Tocantins.

personagem soja

O clima ajudou os produtores da região, que viram a produtividade saltar de 32 sacas por hectare, na temporada 2015/2016, para pelo menos 50 sacas neste ano. Claro que isso também é reflexo do trabalho bem feito pelos produtores. Na fazenda Uruçu, a produtividade deve superar as 65 sacas por hectare, graças ao manejo com plantio direto e controle de pragas. “Eu acho que o grande avanço foi no preparo de solo, porque aí as plantas aguentam mais as estiagens”, comenta Luíz Gilberto Ramos, produtor rural dono da fazenda.

É claro que nem tudo são pontos positivos, já que com a colheita no Tocantins, um velho problema retorna, a logística ineficiente. O acesso aos armazéns e ao terminal ferroviário em Porto Nacional está comprometido por falta de uma ponte entre os municípios de São Valério da Natividade e Santa Rosa do Tocantins, conhecida como ponte do Apinajé. Também há problemas na estrutura de outra ponte em Porto Nacional. As duas ficam em rodovias estaduais.

Segundo a vice-governadora do Tocantins Claudia Lelis, a ponte Apinajé já tem os recursos para sua construção aprovados. “Então provavelmente vamos licitar esta obra este ano e começaremos a obra em 2018”, garante ela. “A ponte de Porto Nacional é uma preocupação do estado, que tem trabalhado para que possamos iniciar estas obras logo. Com fé em Deus vamos começar esta obra ainda neste semestre.”

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