O mercado brasileiro de soja teve um dia de movimentação razoável e de preços firmes. A alta do dólar, que fechou acima de R$ 5,00 pela primeira vez na história, sustentou as cotações e colocou o produtor de volta ao mercado, apesar da forte queda de Chicago.
Segundo consultas de Safras & Mercado, ao menos 350 mil toneladas trocaram de mão nesta segunda.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 90 para R$ 92.Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 90 para R$ 91. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 94,50 para R$ 95,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 85,50 para R$ 87,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 93 para R$ 94,50. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 82 para R$ 83. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 79,50. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 80,50 para R$ 81,50.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte baixa, próximo das mínimas do dia. A oleaginosa foi pressionada pela turbulência nos outros mercados. Bolsas, petróleo e demais commodities tiveram um dia negativo.
A preocupação com o coronavírus e seus impactos sobre a economia mundial derrubou o petróleo, que chegou a cair mais de 10%, puxando as demais commodities para o território negativo. A perspectiva de uma ampla safra sul-americana completou o cenário negativo.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 27,00 centavos ou 3,18% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,21 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,30 por bushel, com perda de 25,50 centavos ou de 2,97%.