O dólar voltou a sentir os impactos do avanço do coronavírus na China. Nesta segunda-feira, 10, a moeda norte-americana chegou a atingir R$ 4,32 com investidores apreensivos com a doença. Para a Tendência Consultoria, enquanto não houver um sinal de controle do vírus, o mercado cambial deve continuar sentindo os efeitos.
“No curtíssimo prazo, devemos observar o câmbio pressionado, próximo a R$ 4,30”, afirma o economista da consultoria Silvio Campos. O especialista comenta que passado o período de maior gravidade do coronavírus, a expectativa é de reversão no quadro, com o real mais fortalecido.
“Ainda trabalhamos com a projeção de câmbio para R$ 4 no fim do ano. No curto prazo, o dólar pode ficar mais pressionado, mas entre o segundo trimestre e o segundo semestre, há valorização do real”, diz.