A moeda norte-americana disparou na manhã desta sexta-feira, dia 17. Na máxima do dia, o dólar foi negociado a R$ 4,091. O mercado financeiro reflete as incertezas no mercado doméstico. Lá fora o aumento da tensão, com a China subindo o tom contra os Estados Unidos em relação a guerra comercial, aumentou a aversão ao risco global.
Às 9h45 de Brasília, a moeda norte-americana operava em alta de 0,64% no mercado à vista, negociada a R$ 4,065 para venda, depois de chegar à máxima de R$ 4,091. No mercado futuro, o contrato para junho subia 0,35%, a R$ 4,068.
No Brasil, o clima de incertezas prevalece influenciado pela política local com o mercado questionando a governabilidade do presidente Jair Bolsonaro e o real avanço do ajuste fiscal. No cenário externo, os mercados têm queda generalizada, com aversão ao risco aumentando devido a retórica mais dura vinda da China em relação à guerra comercial com os Estados Unidos, destaca o economista-chefe da SulAmérica Investimentos. Isso porque a China indicou que não tem pressa para fazer acordo com os norte-americanos e criticou as medidas tomadas pelo presidente Donald Trump, como sanções à empresas de tecnologia chinesa.