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Economia

Dólar dispara e vai a R$ 5,20 com exterior e leilões do BC

Com a demanda alta por dólares, o BC anunciou há pouco que passará a fazer operações de compra com compromisso de revenda da moeda

dólar
Foto: Agência Brasi

O dólar comercial opera em forte alta desde a abertura dos negócios, chegando a romper o nível de R$ 5,20, exibindo
a forte aversão ao risco que prevalece no exterior em mais uma sessão fortemente negativa para ativos globais e principalmente, para as moedas de países emergentes.

O Banco Central (BC), em dia de decisão de política monetária, realizou um leilão de linha e dois leilões de venda de dólares no mercado à vista. Insuficientes para conter o avanço da moeda que opera em níveis recordes.

Às 10h35 (de Brasília), a moeda norte-americana avançava 2,57% no mercado à vista, cotada a R$ 5,132 para venda, depois de renovar a máxima histórica intraday a R$ 5,2070 (+4,10%). O contrato futuro para abril subia 2,37%, a R$ 5,1320.

O BC colocou no mercado US$ 2,0 bilhões, total ofertado em leilão de linha, enquanto foram tomados US$ 830,0 milhões do total de US$ 1,0 bilhão em venda de dólares no mercado à vista. Durante as operações, a moeda
estrangeira renovou máximas históricas sucessivas, chegando a operar com mais de 4% de alta.

Com a demanda alta por dólares, o BC anunciou há pouco que passará a fazer operações de compra com compromisso de revenda – conhecidas como repos -de títulos soberanos do Brasil denominados em dólar e que estão nas mãos de instituições financeiras nacionais.

Cenário internacional

Lá fora, em meio ao avanço da tensão em relação ao coronavírus e seus impactos na economia global, a situação de emergência acaba por “descortinar” uma série de problemas nas empresas, avalia o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

“Elas estão alavancadas pela enorme liquidez em voga na última década e muitas em situação de fragilidade, sem
condições de enfrentar um cenário desafiador, como o que se impõe neste momento”, ressalta.

Eles acrescentam que muitas dessas companhias operam com alto endividamento e aproveitaram o custo baixo de crédito tanto para inflar resultados de mercado, quanto para “reperfilar” as dívidas ou mesmo, fazer uma série de
fusões e aquisições.

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