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Encerrando a segunda semana de dezembro cotado a R$ 2,34, o dólar com vencimento em janeiro chegou a atingir R$ 2,41 no dia 4, maior cotação desde 6 de setembro deste ano. Considerando a cotação de Chicago para entrega em março de 2014 a US$ 13,17 por bushel, média do período de 13 de novembro a 13 de dezembro, a saca de soja valeria R$ 69,86 no porto.
No dia 10, a cotação do dólar apresentou queda de R$ 0,09, fazendo com que a saca de soja apresentasse redução de R$ 2,56, passando a valer R$ 67,30. Esse comparativo evidencia o peso do dólar na formação do preço da saca de soja no mercado interno, chamando a atenção do produtor não apenas para a cotação da commodity em Chicago, mas também para a conversão da moeda, que é determinante para a boa comercialização da produção.
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Oferta e Demanda
O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de dezembro trouxe elevação na produção mundial, com aumento na Argentina e Canadá. O esmagamento também foi alterado, mostrando o crescimento da demanda mundial pela oleaginosa.
Os estoques finais também tiveram modificações, se elevando 0,4 milhão de toneladas, se comparados aos do mês de novembro, e 10,5 milhões de toneladas, quando comparados com os estoques finais da safra passada. Estes fatores têm como base a produção dos EUA, e uma ótima safra no hemisfério sul, porém, se ocorrerem problemas com essa safra, esses dados podem ser modificados, o que poderia trazer elevação nas cotações da soja, segundo o Imea.
