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Economia

Dólar opera abaixo de R$ 5,60 com fala de presidente do Banco Central

Mercado repercute a fala do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que declarou que, com a valorização do dólar, as reservas aumentaram, o que possibilita fazer uma intervenção mais agressiva no mercado à vista, por meio de leilões

dólar
Foto: Reuters / Gary Cameron

O dólar comercial registra queda desde a abertura dos negócios desta quinta-feira, 21, em busca do nível de R$ 5,60. Às 10h13 de Brasília, a moeda norte-americana operava em queda de 1,17% no mercado à vista, cotada a R$ 5,6170 para venda, enquanto o contrato futuro para junho recuava 1,36%, a R$ 5,6200.

O mercado acompanha novamente o ambiente mais positivo no exterior para as moedas de países emergentes. Aqui, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a declarar que a autoridade monetária pode atuar de forma mais robusta, se necessário, no mercado cambial.

“Além de acompanhar as moedas emergentes, aqui, há um desmonte de posições defensivas e especulativas em respeito às declarações do presidente do Banco Central, que enfatizou que tem amplo espaço para vender nossas reservas [cambiais], se necessário”, comenta o diretor superintendente de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik.

Já a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, acrescenta que Campos Neto declarou que, com a valorização do dólar, as reservas aumentaram, o que possibilita fazer uma intervenção mais agressiva no mercado à vista, por meio de leilões. “O mercado está refletindo essas falas, mas não há novidade nisso. O Banco Central manteve o discurso de sempre. Acho que o mercado está aproveitando uma almaria para esse desmonte de posições”, diz.

No exterior, novas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald rump, contra a China ficam no radar do mercado. “Há uma cautela lá fora após Trump fazer novas críticas ao país asiático pela forma como lidou com o novo coronavírus”, destaca a economista.

Além disso, o Senado norte-americano aprovou uma lei que pode proibir empresas da China de serem listadas nas bolsas de valores do país, além de retirar as já listadas. “O que lança uma nuvem sobre a recente recuperação dos ativos de risco”, pondera a profissional da Veedha.

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