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Dólar opera em queda após pânico com guerra comercial entre EUA e China

Dólar
Foto: Pixabay

O dólar comercial opera em queda desde a abertura dos negócios desta terça-feira, 6, em correção após a forte alta da segunda, 5, influenciada pelo acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China. No Brasil, as atenções se voltam à reforma da Previdência, com o retorno das atividades parlamentares e da discussão da pauta. Às 10h18 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,27% no mercado à vista, cotada a R$ 3,944 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,938.

Pedro Galdi, analista da corretora Mirae Asset, ressalta o pânico dos mercados na segunda, com a retomada da guerra comercial entre norte-americanos e chineses. Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que aplicará novas tarifas no próximo mês, a China revidou desvalorizando a moeda nos menores níveis desde 2008, além de anunciar a suspensão da compra de produtos agrícolas dos Estados Unidos. Trump, por sua vez, acusou o país asiático de manipulador de moedas. 

 “O temor de que um acordo comercial entre os dois países não conteça no curto prazo amplia o sentimento de que a atual desaceleração da economia mundial possa se transformar em recessão logo mais à frente”, avalia Galdi. Na segunda, o dólar à vista se aproximou de R$ 3,97, no maior patamar desde o fim de maio.

Para o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, após a ‘ressaca, vem a bonança’. Segundo ele, a tendência é de recuperação das fortes perdas da sessão anterior. Ele chama a atenção para o noticiário envolvendo a reforma da Previdência, que volta a ser discutida.

 “Tudo ainda se encontra no terreno de mero curto prazo e a exata ausência de previsibilidade faz com que investidores se mantenham mais atentos ao Twitter, do que aos gráficos, telas e estratégias”, comenta o economista se referindo às declarações de Trump em seu perfil na rede social. 

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