Economia

Dólar opera em queda em expectativa de acordo comercial

Investidores já receberam a notícia de que Trump teria dado o aval para a fase 1 do acordo comercial, mas aguardam o posicionamento de Pequim

notas de dólar caindo
Mesmo que o país asiático não confirme o avanço das  tratativas comerciais e que seja preliminar, o mercado global “surfa” em um otimismo. Foto: Pixabay

O dólar comercial opera em queda frente ao real com o mercado na expectativa pelo anúncio da assinatura do acordo comercial entre Estados Unidos e China como noticiado ontem por agências
norte-americanas. Mesmo que o país asiático não confirme o avanço das  tratativas comerciais e que seja preliminar, o mercado global “surfa” em um otimismo à espera do tão aguardado anúncio.

Às 9h46 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,17% no mercado à vista, cotada a R$ 4,08 para venda, enquanto o contrato para janeiro caía 0,14%, a R$ 4,087. Para a equipe econômica do Bradesco, os sinais de acordo reduzem “de  forma importante” as incertezas globais. “Após mais um ano de escalada de tensões, norte-americanos e chineses chegaram a um acordo”, comenta.

“Investidores já receberam a notícia de que Donald Trump teria dado o aval para o que se chama de ‘fase 1’ do acordo comercial, mas aguardam o posicionamento de Pequim, que ainda não confirmou oficialmente a informação. Mesmo com essa apreensão e o risco de alguma  zebra, as principais bolsas refletem confiança do mercado”, destacam os  analistas.

Ainda segundo os analistas do banco, diante dessa notícia e com a eleição de Boris Johnson como, diante essa notícia e com a eleição de Boris Johnson como primeiro-ministro do Reino Unido, com ampla maioria, reduziram consideravelmente os dois principais riscos globais que estavam no radar e dão  conforto para a “nossa expectativa” de melhora do ambiente global em 2020.

“Investidores estão recebendo bem a vitória de Johnson e do partido conservador. O que pode garantir um processo menos traumático de continuidade do já traumático Brexit”, diz o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira.