O dólar comercial opera a quarta-feira, dia 8, em queda. O mercado financeiro é influenciado por notícias do cenário político, pela reforma da Previdência, além de um alívio vindo do exterior, com a possibilidade de os Estados Unidos e a China fecharem um acordo comercial nesta semana.
Às 11h49 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,95%, negociado a R$ 3,932 para venda, depois de renovar mínima a R$ 3,929 (-1,03%). O contrato futuro para junho tinha queda de 1,01%, a R$ 3,940.
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O diretor da Correparti, Ricardo Gomes, reforça que investidores reagem às últimas notícias do cenário político e da reforma da Previdência, em que o mercado vê como positivo o fato de o presidente Jair Bolsonaro ceder aos partidos do Centrão e dar aval para a criação de dois ministérios – das Cidades e da Integração Nacional, desintegrando o atual Ministério do Desenvolvimento Regional.
A expectativa também é para a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta na comissão especial da Câmara dos Deputados para discutir a reforma da Previdência. “Não tem possibilidade de ele não se sair bem na comissão. Todos sabem que o Guedes é bom para negociar assuntos tidos como difíceis”, diz Gomes.
O mercado internacional, o sentimento é de trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China após o presidente norte-americano, Donald Trump, confirmar no Twitter que o vice-premiê da China, Liu He, está a caminho do país para assinar o acordo comercial entre eles, apesar de o início da semana ter sido conturbado. Isso porque Trump anunciou que iria elevar as tarifas de 10% para 25% – sobre US$ 200 bilhões sobre produtos chineses.