A valorização do dólar está tendo efeitos contraditórios para o produtor de milho de Mato Grosso, por elevar a comercialização da safra 2015/2016 e, ao mesmo tempo, por ter efeitos negativos sobre os custos de produção. A análise é do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
As vendas antecipadas da próxima safra atingiram 33,4% na última semana, um aumento de 16,8 pontos percentuais (pp) em relação ao período imediatamente anterior. O resultado é fruto da alta da moeda norte-americana, que levou o preço médio da saca a R$ 16,20.
O Imea afirma que, apesar de a cotação ser uma das maiores das últimas três safras, o dólar está onerando de maneira mais negativa sobre os custos.
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– O ponto de equilíbrio da temporada 2015/2016 é o maior da história, ficando em R$ 21,67 a saca, bem distante dos valores médios de negociação para a safra 2015/2016 – diz trecho do relatório.
Sobre a safra 2014/2015, o Imea apurou que as negociações atingiram 84,6% e registraram preço médio de R$ 14,90. A evolução da atual temporada é “mais tímida” que a próxima pelo fato de os armazéns das tradings estarem lotados.
