A câmara e a federação informaram que ouviram seus parceiros em todo o território argentino para verificar a situação.
– Não há problemas de abastecimento. A situação é definida como completamente normal – ressaltaram em comunciado.
O Centro Açúcareiro da Argentina também informou que o abastecimento do mercado é normal.
– A indústria fornece produtos a preços acordados com o governo e nos volumes que atendam à demanda do mercado – disse o presidente da organização, Fernando Nebbia, através de nota.
O presidente da Associação de Supermercados Unidos, Juan José Vasco Martinez, garantiu que não há problemas de fornecimento. Para ele, a ausência de alguns produtos é causada apenas pela safra e a época. De acordo com Martinez, o compromisso dos supermercados é colaborar com a política dos consumidores e o apoio financeiro do governo.
O acordo para o congelamento de preços foi firmado com vários setores da indústria e do comércio. A medida intensificou a sensação de incerteza e desconfiança em relação aos rumos da economia do país. Na quarta, dia 6, 10 das principais redes de eletrodomésticos e de eletrônicos da Argentina veicularam anúncios nos jornais informando que seus preços estão congelados. Segundo o texto, os empresários comprometeram-se a seguir os donos de supermercados, que na terça, dia 5, adotaram o congelamento.