Além disso, só no ano passado houve um crescimento de 28% nas vendas de itens que contam com a etiqueta “Non-GMO”, ou seja, sem modificação genética, que é um dos mercados que mais crescem nos EUA. Com isso, as receitas desse mercado chegaram a cerca de US$ 3 bilhões em 2013, segundo a pesquisa. Em contrapartida, 80% dos alimentos embalados nos EUA ainda são produzidos a partir de sementes geneticamente modificadas.
Agora, vem se intensificando no país uma campanha contra os GMO, liderada por consumidores e grupos de defesa do meio ambiente. O movimento tem contagiado um pequeno, porém crescente, grupo de empresas produtoras de alimentos, como, por exemplo, a fabricante de sorvetes Ben & Jerry Homemade Inc., que iniciou um plano para eliminar ingredientes geneticamente modificados de seus produtos.
Em vários estados dos EUA há um movimento para obrigar as empresas a rotular os alimentos com GMO, para que os consumidores estejam conscientes no momento da compra. Por enquanto, as companhias estão relutando em aceitar a ideia, porém, em maio deste ano, o estado de Vermont saiu na frente e aprovou uma lei estadual que obriga as marcas a rotularem seus produtos a partir de 2016.