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Dourados recebe programa BM&F Bovespa Vai ao Campo

Caravana de popularização dos mecanismos da bolsa quer estimular a participação do setor produtivo nas operações do mercado financeiroA agrocapital Dourados, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, recebeu nesta sexta, dia 30, mais uma etapa do programa BM&F Bovespa Vai ao Campo.

A caravana de popularização dos mecanismos da bolsa quer estimular a participação do setor produtivo nas operações do mercado financeiro e mostrar aos agricultores que as ferramentas de compra e venda disponíveis podem ser um bom caminho para ampliar a rentabilidade no campo.

Mesmo com as ferramentas ao alcance, como o mercado futuro e o mercado de ações, muitos agricultores não conhecem as características e se distanciam destes mecanismos. É uma realidade encontrada em várias regiões e que também está presente no sul de Mato Grosso do Sul.

Para reduzir esta distância e acabar com os mitos que ainda cercam as operações no mercado financeiro, a BM&F Bovespa aposta no contato direto, feito frente a frente com o produtor. É uma maneira de esclarecer dúvidas e apresentar oportunidades de investimento que podem se transformar em receita.

O agricultor César Dierings cultivou 25% da área destinada à soja, 15% a menos do que tinha cultivado no mesmo período do ano passado. Por isso, corre contra o tempo para que o atraso nos trabalhos não comprometa o planejamento, já que também irá investir na safrinha de milho.

É com o pensamento no futuro que o produtor busca administrar a atividade. Nas últimas safras negociou parte da produção antecipadamente. Este ano não ficou satisfeito com os preços ofertados e decidiu apostar apenas na venda física, escolha que não muda a opinião dele sobre a importância das ferramentas disponíveis para se proteger das oscilações do mundo financeiro.

? É importante que os produtores conheçam estas ferramentas e saibam usá-las para tentar alcançar maior rentabilidade ? disse.

Em Dourados, o auditório da Associação Comercial e Empresarial ficou cheio. Aliás, esta é outra característica do projeto, que já foi acompanhado por mais de 4,8 mil pessoas, uma prova de que o homem do campo está cada vez mais interessado em informações que possam ajudar a garantir a viabilidade econômica. É uma busca que, segundo os especialistas, acontece na hora certa. Uma mudança de conceito gradativa, que pode ajudar a transformar o agronegócio.

As próximas etapas do programa serão nas cidades de Araçatuba, em São Paulo, Londrina, no Paraná, e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

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