Neste ano, a DuPont Pioneer plantou uma safra de milho “significativamente maior” do que no ano passado, mas ela foi danificada pela prolongada estiagem nos Estados Unidos, assim como outras lavouras, explicou Schickler em entrevista concedida na feira Farm Progress Show. Segundo ele, nem todos os produtores conseguirão obter as quantidades necessárias de sementes híbridas para o plantio.
– Temos boas segundas e terceiras opções para compensar. A oferta vai ser apertada quando falamos de híbridos. Mas de modo geral vamos ter boa oferta no Canadá e nos Estados Unidos – disse o executivo.
Segundo ele, as sementes de milho resistentes à seca estão atualmente em 15 milhões de acres (seis milhões de hectares) de terras no oeste do Cinturão do Milho, que frequentemente apresenta falta de chuvas.
Entretanto, a produção de sementes de milho da Pioneer se espalhou geograficamente ao longo do Cinturão do Milho para ajudar a reduzir os riscos climáticos da safra, conforme Schickler. A companhia também trabalha com outras culturas para equilibrar os riscos e quase 70% das lavouras de sementes são irrigadas. A Pioner também está começando a produzir sementes de milho na Argentina e no Chile, o que pode ajudar a “preencher os espaços” da produção dos Estados Unidos no ano que vem, avalia.
Schickler afirmou, ainda, que a seca não deve puxar os preços das sementes de milho da Pioneer, pois eles não se baseiam nos níveis do mercado. Entretanto, a alta dos preços das commodities deve afetar os custos de produção da companhia. As informações são da Dow Jones.