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Economia precisa ter expansão de 5% no último trimestre para fechar 2009 com crescimento zero

Estimativa foi apresentada nesta quinta pela gerente de Contas Trimestrais do IBGEO Produto Interno Bruto ? soma de todas as riquezas produzidas no país ? precisa apresentar uma expansão de 5% nos últimos três meses do ano, em relação ao mesmo período de 2008, para que a economia brasileira feche 2009 estagnada, ou seja, com crescimento zero.

A estimativa foi apresentada nesta quinta, dia 10, pela gerente de Contas Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis, destacando que esse cálculo não é realizado pelo instituto.

Para que haja uma queda de 1% no resultado do PIB de 2009, a economia precisaria crescer apenas 1% no quarto trimestre na comparação com o igual período do ano anterior.

Rebeca Palis considerou o resultado do PIB relativo ao terceiro trimestre um sinal de recuperação da economia, embora tenha admitido que a taxa de 1,3% em relação ao trimestre anterior, divulgada nesta quinta, aponte um ritmo menos intenso do que se acreditava.

Em relação ao terceiro trimestre de 2008, a economia apresentou retração de 1,2% e, no acumulado em nove meses, a queda foi de 1,7% frente ao período de janeiro a setembro de 2008.

Rebeca acrescentou que a revisão de dados dos trimestres anteriores, que revelaram quedas ainda mais intensas no PIB do segundo trimestre de 2009 (-1,6% e não -1,2%, como divulgado anteriormente) e no resultado do primeiro trimestre do ano (-2,1% e não ?1,8%), contribuíram para que a expansão fosse menor do que a prevista. Ela ressaltou, no entanto, que seria um “exagero” afirmar que a nova leitura seria capaz de mudar o cenário econômico do país.

? O que aconteceu foi que nós revisamos toda a série, mudando [os números] para trás. Nós acabamos botando um pouco para cima o crescimento do terceiro trimestre do ano passado, que era de 6,8% e agora foi para 7,1%, e no quarto trimestre de 2008 acabou sendo o contrário: era de 1,3% e agora ficou em 0,8%. Óbvio que todas essas coisas afetaram o crescimento do terceiro trimestre desse ano. Além disso, quem faz as previsões de crescimento não tinha acesso a esses novos dados ainda ? afirmou.

De acordo com o instituto, essas revisões ocorreram em função da consolidação de resultados relativos a 2007 e a 2008.

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