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Economias emergentes têm papel decisivo no combate à fome, diz diretor do IFPRI

Shenggen Fan listou estratégias que podem auxiliar países a atingirem seus objetivosBrasil, China e Índia, consideradas as três economias emergentes do mundo, têm um papel importante no combate à fome. Uma análise sobre o tema, que faz parte de um estudo no qual não faltam recomendações para que os três países possam dar suas contribuições, foi apresentada pelo diretor geral do Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em Inglês), Shenggen Fan, ao abrir o diálogo internacional sobre ações para estimular um crescimento inclusivo, evento

Segundo o diretor do IFPRI, para aumentar a produção agrícola e a produtividade nas nações emergentes, é preciso políticas estáveis e efetivas, além de mecanismos reguladores e eficazes e de uma infraestrutura de mercado que possa promover o investimento nesse setor. Embora o cenário mundial apresente progresso nesse assunto, o número de desnutridos continua aumentando desde a década de 90.

Shenggen Fan recomenda às economias emergentes implementarem uma estratégia tripartite, com foco em abordagens de curto e médio prazos. Ele listou como estratégicas as seguintes ações: promover a produtividade dos pequenos produtores, ligar os pequenos agricultores ao mercado, dar proteção social (especialmente a mulheres e crianças), promover o comércio e investimento favoráveis aos pobres, melhorar a aprendizagem mútua e a coordenação entre as economias dos BRICs (sigla para as potências emergentes, Brasil, Russia, ìndia e China) e outros financiadores.

Para o diretor do IFPRI, a grande diferença entre as estratégias de crescimento da Índia e da China é justamente a prioridade que os chineses deram à agricultura. No segmento agrícola, o auxílio chinês de algumas décadas foi transferido das chamadas fazendas estatais de grande extensão para os pequenos agricultores africanos. Os dados apresentados no estudo de Shenggen Fan demonstram que de 1960 até hoje pelo menos 44 países do continente africano se beneficiam de projetos auxiliados pelo governo chinês.

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