O economista enumerou, basicamente, dois fatores que confirmariam a tendência. Um é que o mundo, com exceção dos Estados Unidos, vive um movimento de alta de juros, que exerce controle sobre a inflação, o que, segundo ele, já reflete nos índices.
Outro é a relação entre oferta, demanda e estoques de produtos. O crescimento da oferta não acompanha o da demanda, principalmente nos países asiáticos. Com isso, os estoques ainda estão baixos nas principais commodities.
? É mais provável uma acomodação dos preços que nós estamos vendo, uma calmaria. Em um patamar elevado em relação à média, mas com calma.
Uma nova escalada de preços estaria, segundo o economista, condicionada à eventual ocorrência de novos problemas climáticos em países como Estados Unidos e China, dois dos principais fornecedores do mundo.
? Europa, Ásia e Estados Unidos, basicamente, colhem a safra juntos. São 80% da oferta mundial. Então, qualquer problema climático pode dar um nervosismo maior ? advertiu.