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Economista alerta para atraso na entrega de fertilizantes

Atualmente existem 80 navios nos portos aguardando desembarque, pagando uma taxa diária de US$ 60 milO atraso do desembarque das matérias-primas nos portos, acentuado pela greve dos servidores públicos federais, deve elevar os custos e retardar a entrega dos fertilizantes aos agricultores para o plantio da próxima safra, que começa na segunda quinzena de setembro. O alerta é do economista Luiz Antonio Pinazza, presidente da Câmara Temática de Insumos do Ministério da Agricultura e diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

Segundo Pinazza, atualmente existem 80 navios nos portos aguardando desembarque, pagando uma taxa diária de demora de US$ 60 mil, que devem ser repassados aos custos dos fertilizantes. Ele afirmou que o setor privado deve se mobilizar para tentar acelerar a descarga e desembaraço da mercadoria, para evitar o risco de falta do insumo no preparo do solo para plantio. A estimativa da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) é de recorde de 29 milhões de toneladas na entrega de fertilizantes neste ano, das quais 14,339 milhões de toneladas (49%) chegaram às mãos dos produtores até o mês passado.

Ao comentar as deficiências logísticas, Pinazza observa que nesta safra a área plantada de grãos deve aumentar entre dois milhões a três milhões de hectares, impulsionada pela alta dos preços internacionais, que foi provocada pela estiagem que castigou as lavouras norte-americanas. Ele diz que a expectativa é de produção a mais de 15 milhões a 18 milhões de toneladas de grãos, pois se o clima for favorável a safra passará de 180 milhões de toneladas.

– Entretanto, estamos com a mesma infraestrutura de 15 anos atrás, não só de transporte como de armazenagem. Hoje, os grãos estão sendo estocados em caminhões – diz Pinazza.

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