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Economista diz que commodities em baixa afetam balança comercial

Sérgio Vale projeta para 2009 superávit de apenas US$ 4,4 bilhõesA desaceleração dos preços das commodities no mercado internacional, pela velocidade com que ela vem se desenvolvendo, continua a trazer sérias preocupações para a balança comercial em 2009.

A afirmação é do economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, que projeta para o próximo ano um superávit de apenas US$ 4,4 bilhões resultante das transações comerciais do Brasil com o resto do mundo.

Os preços das commodities caíram 11,50% de 1º de agosto até essa terça, dia 16, segundo o Commodity Research Bureau (CRB). Para este ano, a média das expectativas dos analistas do mercado financeiro para a balança comercial na Pesquisa Focus é de um superávit de US$ 23,6 bilhões.

? Quando os preços das commodities começaram a cair no mercado internacional no começo de agosto, o que mais se discutia era se este processo era curto ou longo. Mas estamos com a percepção de que ele é longo e vai prejudicar a balança comercial ? afirma o economista, para quem o preço do dólar, agora na casa de R$ 1,80, é temporário.

Especialista acha que o dólar baixa

Para Sérgio Vale, a cotação não deve fechar o ano abaixo de R$ 1,70, mas não ficará no nível atual. Neste caso, diz ele, o que mais vai pesar é mesmo a queda das commodities.

A princípio, Vale explica que a idéia era de que a economia norte-americana no primeiro trimestre estava melhor e que a européia estava ruim.

? Ficou a impressão de que em algum momento a Europa deveria baixar juros e os EUA, subirem. Isso foi o que elevou o preço do dólar ? diz.

Para o economista, o que se vê agora é uma economia norte-americana muito mal com dados do PIB ilusórios.

? Por quatro vezes seguidas, o BEA errou o timing. Não soube dizer, com os dados que tinha, quando começava e quando terminaria a recessão dos Estados Unidos ? afirma Vale.

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