? Acho que veremos cada vez mais nos próximos meses os Índices Gerais de Preços (IGPs) mostrando taxas positivas ? afirmou.
Para Quadros, o fim da queda de preços no IGP-10 entre dezembro e janeiro mostra “uma nova fase de saída da deflação”. No entanto, ele considerou que, embora espere novas taxas positivas nos próximos resultados dos IGPs, isso não indica, necessariamente, “uma explosão de preços” nos desempenhos do índice.
Em janeiro, os IGPs devem ser pressionados de forma pontual pelos preços do varejo. Isso porque o primeiro mês do ano conta com vários impactos de preços já aguardados pelo mercado, como reajustes de mensalidades escolares, por exemplo.
? Esse mês de janeiro de 2010 deve ter um IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ainda mais forte, devido ao impacto, já anunciado, do reajuste de preços nas tarifas de ônibus urbano ? acrescentou Quadros.
Ele destacou o aumento em torno de 17% na tarifa de ônibus urbano de São Paulo, capital de maior peso entre as sete pesquisadas para o cálculo dos IGPs.