Foi a resposta às críticas do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, para quem a mudança lesaria a empresa.
? O doutor Gabrielli é presidente de uma empresa privada. E, portanto, torce pelos interesses dela ? afirmou o ministro, durante almoço com empresários em São Paulo.
Gabrielli, que está em Madri, não comentou as declarações do ministro. Segundo Lobão, o governo não deve quebrar contratos já estabelecidos:
? O que se busca é estabelecer uma nova fórmula, coisa que todos os países estão fazendo, de acordo com o andamento das descobertas de novas reservas. O Brasil não pode ser diferente.
Lobão ganhou do presidente Lula a tarefa de apresentar em 60 dias a conclusão de estudos para um novo modelo de exploração de petróleo no país. No almoço, reclamou da “burocracia demoníaca” que, segundo ele, tem prejudicado o andamento de projetos no setor.