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Eficácia de financiamento em projetos de baixo carbono depende de monitoramento, diz estudo da FGV

Instituições financeiras requerem instrumentos para avaliar aplicação do dinheiroOs bancos públicos precisam desenvolver instrumentos de monitoramento para garantir a eficácia do financiamento em projetos de baixo carbono, mostra o estudo Financiamentos Públicos e Mudança do Clima. O trabalho, divulgado nessa terça, dia 9, foi feito pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Segundo a pesquisadora Paula Peirão, “não faltam recursos para uma economia de baixo carbono”. Mas, ressaltou que as instituições financeiras ainda não têm instrumentos para avaliar o modo como o dinheiro é aplicado.

? O grande desafio é comprovar a adicionalidade socioambiental.

Os bancos públicos têm atualmente, de acordo com o relatório, “papel principal” no mercado de crédito brasileiro, “sendo o Banco do Brasil o líder do sistema nacional”. Essas instituições controlam, segundo o estudo, 40% das operações de crédito. Enquanto os três maiores bancos privados – Itaú-Unibanco, Bradesco e Santander – são responsáveis por 34% desse mercado, levando em consideração o período entre junho de 2009 e o mesmo mês de 2010. O cálculo exclui o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O estudo também destaca as condições privilegiadas de crédito das instituições, mas também “a oportunidade de parcerias público-privadas para a catalisação de investimentos”. O Banco do Brasil, por exemplo, é citado por oferecer linhas específicas para projetos de baixo carbono, como o BB Florestal que cresceu 42% em 2009, liberando R$ 598 milhões.

Mais importante, no entanto, que os empréstimos específicos, Paula Peirão aponta a adoção de critérios para que a concessão de crédito faça parte de uma estratégia para o fomento da economia sustentável.

? É importante que haja cooperação entre as instituições (financeiras) públicas e o governo para que se possa trabalhar uma agenda em comum. As instituições têm de estar de acordo com o que está sendo proposto de políticas públicas ? disse.

Outro ponto que precisa ser melhor trabalhado, na opinião da pesquisadora da FGV, é a questão da adaptação às mudanças climáticas. Segundo ela, atualmente o foco são os projetos que reduzam as emissões de carbono na atmosfera. Mas Paula Peirão lembra que também é importante financiar as iniciativas para preparar a agricultura e as zonas costeiras aos resultados das mudanças no clima.

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