- Boi: arroba tem leve elevação, diz Safras & Mercado
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Milho: indicador do Cepea alcança sétimo dia consecutivo de alta
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Soja: preços sobem no Brasil e em Chicago
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Café: cotações se acomodam
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No exterior: mercados globais recuam com apreensão na China e casos de Covid-19
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No Brasil: pessimismo externo gera desvalorização na bolsa brasileira
Agenda:
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Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
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Brasil: índice de preços ao produtor de junho (IBGE)
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EUA: reunião de política monetária (FED)
Boi: arroba tem leve elevação, diz Safras & Mercado
O mercado brasileiro do boi gordo teve um dia de preços entre estáveis e mais altos, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, houve registro de negócios acima da referência média em algumas regiões, porém, essas negociações se concentram em animais destinados ao mercado externo. Em São Paulo, a arroba passou de R$ 316 para R$ 317, a prazo.
Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram o segundo dia de altas em praticamente toda a curva, sendo que apenas o prazo para agosto teve recuo. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 317,65 para R$ 319,35, do outubro foi de R$ 325,45 para R$ 327,05 e do novembro foi de R$ 328,55 para R$ 330,15 por arroba.
Milho: indicador do Cepea alcança sétimo dia consecutivo de alta
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), alcançou o sétimo dia consecutivo de alta. A cotação variou 0,96% em relação ao dia anterior e passou de R$ 100,63 para R$ 101,6 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 29,18%. Em 12 meses, os preços alcançaram 104,3% de valorização.
Na B3, os contratos futuros do milho seguiram o movimento do mercado físico e tiveram aumentos em praticamente toda a curva. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 101,97 para R$ 102,46, do novembro foi de R$ 102,15 para R$ 102,78 e do março de 2022 foi de R$ 102,81 para R$ 102,97 por saca.
Soja: preços sobem no Brasil e em Chicago
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,77% em relação ao dia anterior e passou de R$ 167,95 para R$ 169,25 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 9,97%. Em 12 meses, os preços alcançaram 44,31% de valorização.
Em Chicago, o dia também foi de valorização nas cotações dos contratos futuros da soja, porém, em menor grau que no mercado brasileiro. O vencimento para novembro subiu 0,13% e passou de US$ 13,576 para US$ 13,594 por bushel. A queda na proporção de lavouras norte-americanas em boas ou excelentes condições sustentou os preços.
Café: cotações se acomodam
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro tiveram um dia de acomodação. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.080/1.090 para R$ 1.070/1.075, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.100/1.110 para R$ 1.100/1.110 por saca.
Em Nova York, o dia também foi marcado por acomodação das cotações após a forte sequência de altas dos últimos dias. O vencimento para setembro recuou 2,91% e passou de US$ 2,078 para US$ 2,0175 por libra-peso. O pregão teve como destaque correções técnicas como realização dos lucros e reavaliação das condições climáticas em regiões produtoras brasileiras.
No exterior: mercados globais recuam com apreensão na China e casos de Covid-19
Os mercados globais recuaram após alguns dias de alta entre o fim da semana passada e o início desta. A apreensão dos investidores com medidas de reguladores chineses contra empresas de tecnologia e o aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos lideraram o movimento de baixa. Nesse contexto, as autoridades norte-americanas anunciaram uma reedição da obrigatoriedade do uso de máscaras.
Na agenda de hoje, destaque para a reunião de política monetária do Federal Reserve (FED), o Banco Central dos Estados Unidos. A decisão promete trazer bastante volatilidade ao mercado apesar de não serem esperadas mudanças nas taxas de juros neste encontro. Porém, qualquer menção ao fim dos estímulos monetários deve aumentar a aversão ao risco.
No Brasil: pessimismo externo gera desvalorização na bolsa brasileira
O Ibovespa fechou em queda e perdeu o nível de 125 mil pontos, seguindo o pessimismo observado no exterior. O principal índice de ações do Brasil recuou 1,1% e fechou o dia cotado aos 124.612 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma leve alta de 0,06% e ficou cotado a R$ 5,178. A moeda norte-americana operou em baixa durante o dia, mas ganhou força no fim do pregão.
Em relação aos dados macroeconômicos, o Banco Central divulgou a nota do setor externo de junho. No mês, o resultado foi um saldo positivo de US$ 2,791 bilhões em transações correntes. Os números positivos da balança comercial, sobretudo em virtude da alta dos preços das commodities, seguem como destaque para o superávit em conta corrente.