– Mato Grosso é muito diverso. Temos desde grandes propriedades, até grande número de agricultores familiares. Vamos trabalhar em todas as linhas, com foco muito grande em estudos de sistemas integrados de produção, na agricultura de baixo carbono, passando por várias áreas de pesquisa e transferência de tecnologia – diz.
O investimento para a construção da nova unidade foi de R$ 30 milhões. A sede tem 8,5 mil metros quadrados e chama a atenção pelo trabalho de arquitetura e paisagismo. A estrutura é ampla e conta com salas, centro de treinamento, auditório e 24 laboratórios, em fase de instalação de aparelhos. Parte da madeira utilizada no projeto foi doada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), proveniente de operações contra o desmatamento irregular na região. A área total do centro de pesquisa tem 612 hectares, dos quais 580 são destinados à implantação de campos experimentais. O objetivo é gerar tecnologias e estender estes conhecimentos aos produtores rurais, conforme o chefe de Transferência de Tecnologias da Embrapa Agrossilvipastoril, Lineu Domit.
Atualmente, a Embrapa Agrossilvipastoril conta com 96 funcionários. Destes, cerca de 40 são pesquisadores. Até o momento, 29 pesquisas da unidade já foram aprovadas e estão em desenvolvimento.