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Embrapa avalia variedades de feijão para cultivo em Rondônia

Principal ameaça ao cultivo é a mela, doença provocada por fungo de solo que pode comprometer a lavoura por completoO regime de chuvas, as características do solo, a variação na temperatura e uma série de outros fatores são decisivos para o sucesso da lavoura de feijão, e encontrar uma cultivar adaptada ao Estado de Rondônia é o desafio que tem pela frente uma equipe de pesquisadores da Embrapa no Estado.

Os trabalhos começaram em janeiro e até 2011 a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária pretende determinar uma ou mais variedades de feijão que apresentem resistência a pragas e alta produtividade. Serão avaliadas 17 cultivares em seis municípios localizados em diferentes regiões do Estado. O trabalho deve atualizar a lista oficial de cultivares recomendadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A principal ameaça ao cultivo do feijão em Rondônia é a mela, também conhecida como teia micélica, uma doença que pode comprometer a lavoura por completo. Causada pelo Thanatephorus cucumeris, um fungo de solo, a doença ataca as folhas do feijoeiro. Primeiro surgem pequenas manchas aquosas, arredondadas, de cor mais clara que a parte sadia das folhas. Se as condições forem favoráveis à doença, 70 % das folhas com lesões caem em menos 48 horas.

Doutor em Fitopatologia e pesquisador da Embrapa Rondônia, José Roberto Vieira Júnior explica que o clima local é propício à proliferação do fungo, especialmente pela combinação de umidade e altas temperaturas. Por isso, é importante o cultivo de variedades de ciclo curto.

? As que apresentam ciclo longo ou são plantadas muito cedo, no período das chuvas, o que favorece a mela, ou são plantadas mais tarde e avançam no período seco, causando perda de produtividade ou a morte das plantas ? explica o pesquisador.

Serão elaborados 10 ensaios nos campos experimentais da Embrapa e em áreas de produção dos municípios de Porto Velho, Ouro Preto d’Oeste, Rolim de Moura, Cerejeiras, Vilhena e Machadinho d’Oeste. Cada uma das 17 variedades analisadas será plantada em três parcelas de dez por vinte metros. O ensaio será repetido em três safras.

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