Os 46 anos de criação da Embrapa Cerrados, completados no último dia 1º de julho, serão comemorados nesta quinta-feira, 29, numa cerimônia on-line. O evento será transmitido pela canal da Embrapa no Youtube, a partir das 14h, e contará com a participação de gestores e empregados, assim como de representantes de empresas parceiras da Unidade.
“É um momento de celebração por todas as conquistas dos últimos anos. Vamos apresentar as principais delas e, também, resgatar um pouco dessa história marcada por inúmeros desafios e vitórias”, afirmou o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro.
O evento será transmitido do auditório da Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) localizada em Planaltina (DF). Participarão de forma presencial três pesquisadores que ajudarão a detalhar as conquistas alcançadas pela pesquisa nos últimos anos: Lourival Vilela, com informações sobre a tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, José Felipe Ribeiro, que vai abordar a questão da identificação e uso dos recursos naturais, e Júlio Abrecht, cujo foco será o cultivo de trigo no Cerrado.
História
A Embrapa Cerrados foi fundada em 1975 como Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados, ou CPAC, como era conhecida. O objetivo inicial com a criação desse centro de pesquisa ecorregional era promover o desenvolvimento da agricultura no bioma.
Hoje, a Embrapa Cerrados atua em atividades de pesquisa e desenvolvimento que buscam ampliar o conhecimento, a preservação e a utilização racional dos recursos naturais do Cerrado, além de desenvolver sistemas de produção animal e vegetal sustentáveis em equilíbrio com a oferta ambiental da região.
A história da Unidade se confunde com a trajetória da transformação do Cerrado no principal polo agropecuário nacional. A região, que até a década de 1960 era considerada pouco apta ao desenvolvimento de atividades agrícolas, chegou ao patamar de principal produtora de alimentos do Brasil.
Infraestrutura
A sede da Embrapa Cerrados está instalada numa área experimental de 2130 hectares, incluindo 700 hectares de reservas ecológicas permanentes. Possui 25 laboratórios, oito casas de vegetação, 11 núcleos de apoio à pesquisa, viveiro de plantas e 12 bancos ativos de germoplasma. A Unidade abriga uma das maiores coleções de insetos do Cerrado, todos identificados.
A Unidade dispõe de três Ambientes Promotores de Inovação (API): Centro de Tecnologia para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL), Centro de Desempenho Animal (CDA) e o Centro de Inovação em Genética Vegetal (CIGV). Atualmente conta com cerca de 500 colaboradores, entre pesquisadores, analistas, técnicos, assistentes, estagiários, bolsistas e terceirizados.