– Estamos distribuindo um boletim técnico que trata do manejo integrado em lavouras e faz recomendações de como o produtor pode controlar a Helicoverpa, utilizando também cultivares transgênicas eficientes e inseticidas eficientes – diz Purcino.
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Purcino alerta para a necessidade de os agricultores realizarem inspeções nas lavouras com mais frequência, utilizando feromônios liberados pelo Ministério da Agricultura, um composto químico que atrai a lagarta através de um odor. De acordo com o especialista, o tratamento deve iniciar após a detecção do nível básico de infestação, que é de três mariposas por metro quadrado de voo à noite.
– Quando atinge esse nível de infestação, você deve usar técnicas de controle – aconselha o chefe da Embrapa Milho e Sorgo.
Purcino ressalta que um dos problemas atuais é que as lavouras infectadas estão muito fechadas, com espaçamentos pequenos entre as plantas.
– É difícil que a aplicação do veneno atinja a praga nesse estágio porque a lagarta fica protegida dentros dos frutos [na vagem da soja, no algodão ou na espiga do milho]. O inseticida, usado por pulverização ou por via aérea, não consegue atingir a praga, que precisa receber uma certa quantia mínima de agrotóxico para ser controlada. O aparecimento da mariposa no campo deve ser sempre monitorado.
A Helicoverpa armigera é resistente a vários inseticidas e se alimenta de cerca de 20 culturas no Brasil. O especialista alerta que é necessário não só utilizar o agrotóxico, mas aplicá-lo com as técnicas corretas.
Assista à entrevista completa com Antônio Álvaro Corsetti Purcino: