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De acordo com o analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura Hermínio Rocha, diante dos relatos dos próprios agricultores da baixa produtividade das variedades locais da raiz, o projeto seria uma solução viável de tornar o sistema de produção mais organizado e estruturado, a exemplo do que está acontecendo no Nordeste.
– O Reniva pode atender perfeitamente a falta de material propagativo de mandioca na região, mas muito importante o envolvimento de atores locais como assistência técnica e extensão rural – ressalta Rocha.
Para o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura Alberto Vilarinhos o projeto apresenta uma plasticidade que permite atender às necessidades dos produtores da região.
– É importante ressaltar que é um projeto do Estado, que deve ser adequado à realidade regional – explica Vilarinhos.
O primeiro passo a ser tomado, segundo especialistas da Embrapa é avaliar por meio de testes quais as variedades de mandioca mais adequadas para a região: de mesa, farinha ou fécula. A partir daí, definir com os atores locais envolvidos a melhor estratégia para viabilizar a implementação do projeto do ponto de vista financeiro e estrutural.
O projeto Reniva
A rede Reniva teve início em 2010, com o intuito de atender a falta de material propagativo de mandioca (maniva), principalmente, nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente o projeto está sendo implantado em Alagoas, Bahia, Maranhão, norte de Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Sergipe.
O projeto possibilita produzir cultivares livres de vírus; disponibilizar manivas de plantas de mandioca para serem multiplicadas em larga escala; validar genótipos de mandioca em diversos ambientes; resgatar variedades tradicionais, entre outros.