A pesquisadora da iniciativa, Cristina Machado, explica que a ideia é fazer desse projeto a base para uma plataforma de pesquisa sobre etanol celulósico na Embrapa.
– Embora já se saiba como produzir etanol celulósico, ainda é preciso reduzir os custos de produção para que o produto chegue ao mercado, aumentando a oferta de biocombustíveis no país. Além disso, o tempo gasto em todas as etapas do processo de produção é bem maior do que o do etanol obtido do caldo da cana-de-açúcar – afirma a pesquisadora.
O projeto da Embrapa atuará em várias frentes: desenvolvimento de métodos analíticos mais rápidos e eficientes para a caracterização das matérias-primas; teste de vários métodos de pré-tratamento da biomassa, bem como de hidrólise enzimática; fermentação; destino de coprodutos e resíduos, principalmente pentoses, vinhaça e lignina; análise de pré-viabilidade econômica.