Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Embrapa Soja e Fapcen lançam cultivares de soja para Norte e Nordeste

Sementes BRS 8890RR e BRS 8590 são indicadas para Tocantins, Maranhão e PiauíA Embrapa Soja e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen) lançaram duas cultivares de soja adaptadas para atender a região do Matopiba. As sementes BRS 8890RR e BRS 8590 são indicadas para o norte do Tocantins, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí (REC 501) e nordeste do Maranhão (REC 502).

Fonte: Camila Domingues/Palácio Piratini

A semente BRS 8890RR apresenta produtividade similar às cultivares mais plantadas na região indicada. A cultivar tem ciclo precoce, de 110 dias, o que é uma demanda dos produtores que planejam realizar a segunda safra de milho. A pesquisadora Mônica Zavaglia Pereira, da Embrapa Soja, afirma que essa cultivar agrega também outra característica importante para a região Norte e Nordeste que é a resistência ao nematoide de cisto (Heterodera glycines).

• Produção recorde pressiona queda semanal de 2,4%

O outro lançamento da parceria é a BRS 8590, uma cultivar de tipo de crescimento indeterminado, que tem excelente potencial produtivo, aliado à precocidade e à estabilidade de produção. Segundo ela, como a BRS 8590 tem tipo de crescimento indeterminado, a cultivar continua seu desenvolvimento mesmo após o início de seu florescimento, característica que a torna mais estável em situação de adversidade climática.

Outro ponto forte da BRS 8590 é a boa sanidade, com destaque para a moderada resistência ao nematoide de galha (Meloidogyne javanica), um problema que vem crescendo na região. As perdas variam de acordo com o nível de infestação de nematoides no solo, conforme a distribuição de chuvas e também com o nível de suscetibilidade da cultivar utilizada pelo agricultor. A Embrapa estima que entre 5 e 10% da produção anual da soja brasileira é perdida pela ação dos nematoides.

O nematoide de cisto tem 11 raças presentes no Brasil. Segundo o pesquisador da Embrapa Soja Waldir Pereira, o patógeno penetra nas raízes e dificulta a absorção de água e nutrientes, reduzindo o tamanho da planta e o número de vagens.

– Os nematoides podem sobreviver no solo por mais de oito anos, por isso, é difícil sua erradicação. Dessa forma, o uso de cultivares de soja resistente é uma importante estratégia de manejo do problema – explica.

Sair da versão mobile