Graziano se reuniu com o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, e com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a quem agradeceu o apoio na campanha.
? Os ministros da Agricultura dos países são chaves nesse processo e o Rossi me apoiou desde o início ? afirmou.
Porto disse que a alta dos preços dos alimentos e manifestações impulsionadas por esse problema em vários países reforçam o discurso brasileiro.
? O discurso francês é de formar estoques reguladores, e quem tem são os países ricos. Nós ensinamos a pescar, como faz a Embrapa, ajudando a produzir na África ? disse.
Para o secretário, as chances do Brasil ter um representante no principal cargo da FAO é grande, pois Graziano é o único candidato da América Latina e do Caribe com o apoio da África, onde o país vem atuando com a Embrapa, e que não tem candidato. O atual diretor-geral da FAO é do Continente Africano, o senegalês Jacques Diouf, que dirige a instituição desde 1994.
Graziano foi encarregado de implantar o Fome Zero, que se tornou referência internacional de transferência de renda, segurança alimentar e redução da pobreza. Atualmente é o diretor regional da FAO para a América Latina e o Caribe. As eleições para o cargo de diretor-geral acontecerão na próxima conferência da organização, entre os dias 25 de junho a 2 de julho, em Roma, onde fica a sede da organização.