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Empresa sul-coreana traz linha de tratores para o mercado brasileiro

LS Mtron é líder do setor na Coreia do Sul e passará a vender no Brasil modelos voltados a pequenos e médios produtoresO mercado brasileiro de tratores começará 2013 com mais uma opção. A LS Mtron, líder no setor na Coreia do Sul com a LS Tractor, entrará com tudo na briga por uma fatia dos consumidores de máquinas até cem cavalos, que respondem por cerca de 60% do mercado nacional.

Trezentos veículos, com modelos voltados a pequenos e médios agricultores, serão importados e vendidos no Brasil a partir de janeiro. Funcionarão como uma abertura de portas para a produção local, que começará em julho, quando será inaugurada a primeira fábrica brasileira da marca, em Garuva, no norte de Santa Catarina.

A empresa tem o desafio de concorrer diretamente com outras marcas no setor até cem cavalos, como Massey Fergusson (com 32,4% da produção brasileira em 2011, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), New Holland (19,8%), Valtra (18%), John Deere (14,6%), Yanmar (7,9%), Agrale (4,7%) e Case (2,7%). Segundo Milton Rego, vice-presidente da Anfavea, as máquinas feitas no Brasil são suficientes para suprir a demanda, mas a entrada de novas empresas é positiva para o mercado, que produziu quase 81,8 mil máquinas em 2011, entre tratores, colheitadeiras, esteiras e retroescavadeiras.

– Nos últimos 10 anos, o programa do Mais Alimentos deu impulso à agricultura familiar – analisa o dirigente.

E é justamente esse perfil de consumidor que a LS tem como foco. Para espantar a desconfiança quanto à assistência técnica, a empresa investiu na garantia de que todas as peças serão repostas por, no mínimo, três anos, e em treinamento dos revendedores. As primeiras concessionárias próprias serão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

– O pós-venda está muito bem estruturado – garante o vice-presidente da LS Mtron, Kwan-Won Lee.

Para ter competitividade, a empresa aposta ainda em financiamento. Sessenta por cento das peças de todos os modelos serão nacionais, para garantir acesso ao Finame (linha de financiamento do BNDES condicionada a conteúdo local). Para atender a outra exigência do mercado brasileiro, de máquinas mais potentes e para longo período de uso, a LS faz testes de campo, no modelo já realizado na China, na Turquia e nos Estados Unidos.

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