? O empreendedor sairia do Rio Grande do Sul com a certeza de que pode contar com o aporte do banco ? adianta Zamin.
Longe de apenas uma homenagem, a deferência com a escolha do Brasil como parceiro indica uma divisão de responsabilidades. A oportunidade foi saudada com entusiasmo na Alemanha pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante:
? Isso mostra a atenção que o mundo tem hoje em relação ao Brasil.
A parceria entre os dois países é sólida. Cerca de 1,2 mil empresas alemãs estão instaladas no Brasil e respondem por 7% da produção industrial brasileira. O caminho inverso é pequeno. Poucas expõem em Hannover. O destaque é a catarinense Weg, especializada em motores elétricos, que fechou bons contratos. Ao todo, são 12 estandes brasileiros.
Mesmo defendendo maior incentivo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para a ida de empresários brasileiros à feira, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Gilberto Petry, tem um outro olhar.
? Hannover é uma feira onde a indústria alemã mostra a sua força ao mundo ? avalia o empresário, que foi pela primeira vez ao evento em 1984.
Para empresários presentes na feira deste ano, a notícia de que o Brasil será país parceiro no evento de 2013 levará um número maior de expositores a Hannover.
? O investimento que se faz é pequeno diante do que o empresário pode aproveitar de visão para a sua empresa ? defende Petry.
? É fraquíssima a nossa participação, o país não aparece ? avalia o presidente do Sebrae-RS, Vitor Koch.