– Os gastos com eletricidade do setor somam R$ 230 milhões, portanto a economia deve ser de 23 milhões – disse Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBr).
Lohbauer acredita que a economia não será repassada aos preços, pois o mercado interno tem pequena participação nas vendas do setor, que exporta 98% da produção de suco de laranja.
– O desconto deve ser incorporado à margem das empresas – disse.
Segundo Lohbauer, 20% dos pomares que abastecem a indústria de citros – particulares ou das próprias fábricas – utilizam irrigação e a tarifa mais barata de energia também deve reduzir custos do setor, que enfrenta um momento de desaquecimento da demanda mundial. Ele também aponta a carga tributária como outro fator que precisa ser reestruturado para elevar a competitividade do suco brasileiro.