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Empresas sem justificativa para uso excessivo da energia terão luz cortada por 24 horas na Venezuela

Noventa e seis empresas não reduziram seu consumo em 20%, como estabelecia decreto firmado em fevereiroChegou a hora da punição a quem se recusou a apagar a luz. O governo venezuelano suspenderá a partir desta segunda, dia 22, por 24 horas, o fornecimento de energia para 96 empresas que não reduziram seu consumo elétrico em 20%, como estabelecia decreto firmado em fevereiro. De acordo com o vice-presidente venezuelano, Elías Jaua, "96 altos consumidores" sofrerão a medida, por "não responderem à consulta" sobre os motivos da manutenção de seu nível de consumo.

Se mantiverem o consumo elevado, as empresas sofrerão um corte maior, de 48 horas, em abril. Quem persistir terá o fornecimento elétrico suspenso por prazo indeterminado, até que “termine a emergência elétrica”, possivelmente em maio.

Indústrias, restaurantes, lojas, hotéis, academias e concessionárias de veículos estão na lista de empresas que terão sua energia cortada por não terem conseguido reduzir o consumo. Além das medidas de redução impostas aos “altos consumidores”, o governo determinou uma queda de 10% no consumo doméstico de eletricidade, prevendo multas para os pequenos usuários.

O presidente Hugo Chávez culpou a seca, que atingiu o setor hidrelétrico, responsável por mais de 70% da matriz energética do país. A oposição alega que o problema é de gestão. A superação desse problema energético é considerada essencial para o país enfrentar a atual recessão.

A meteorologia tem previsto chuvas para as próximas semanas, o que representaria um alívio para o governo, que enfrenta boatos a respeito de um colapso total no abastecimento elétrico do país.

Enquanto a chuva não cai, Chávez abusa das frases folclóricas. Chegou a pedir para os venezuelanos irem com uma lanterna ao banheiro à noite e se apresentou como exemplo de quem toma banho em apenas três minutos.

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