Frigoríficos como Sadia, Perdigão e Aurora são as principais contratantes desses trabalhadores. Os coletivos saem de Alpestre, Ametista do Sul, Iraí, Nonoai, Ronda Alta, Trindade, Rio dos Índios.
O empresário Dirceu Pezzin, que também é diretor da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), explica que os trabalhadores rurais estão suprindo a falta de mão de obra das grandes cidades da região. Entre as empresas, existe até uma competição para contratar esses trabalhadores. O fenômeno teve origem na rotatividade de operários entre as fábricas, em busca de melhores salários e oportunidades.
? Mesmo que normalmente necessitem de treinamento, aprendem fácil, são muito assíduos e valorizam a relação de emprego e os benefícios que recebem na empresa ? conta Pezzin.
Só na Peccin, dirigida pelo empresário, mais de 20% dos 700 funcionários vêm de municípios do norte do Estado. E as oportunidades devem continuar a surgir. Atualmente, existem 30 vagas para colocação imediata e outras 100 estão previstas para o segundo semestre, quando a produção será ampliada.