? Nós precisamos de motivação, de trazer para o produtor aquilo que está acontecendo no mundo, as últimas tecnologias, inovações, conhecimentos, enfim, para que ele possa rapidamente assimilar esse conhecimento e colocar na sua propriedade rural. Desta forma nós teremos melhores condições de cumprir as exigências do mercado mundial ? afirma o organizador do encontro, Mário Nascimento.
Palestrantes dos Estados Unidos e de países do Mercosul trouxeram estudos capazes de tornar a pecuária de corte ainda mais eficaz. O pesquisador Rodolfo Acerbi, da Universidade Nacional do Centro, na Argentina, mostrou a importância do bem estar animal para a qualidade da carne. Ele participou de uma pesquisa que mostra um exemplo de desperdício: em dois anos, mais de 14 mil toneladas de carne foram retiradas do mercado por causa de hematomas e golpes causados no rebanho.
No ano passado, o Brasil foi responsável por 32% por cento das exportações mundiais de carne bovina. O congresso mostra os problemas do presente para planejar o futuro.
? É um momento difícil em que você tem algumas tendências apontando aí que pode haver uma grande queda nas exportações. Nós já não estamos vendendo ou vendendo muito pouco para a União Européia e, agora, se você ver o gráfico das exportações a partir de outubro, começa a cair. Já tinha caído em volume e agora está caindo em dólar, porque os preços não têm como se sustentarem. Está havendo uma grande queda nas commodities no mercado internacional ? afirma o pesquisa da Unicamp Pedro Felício, também presente no encontro.