O evento, voltado para pesquisadores, professores e estudantes, pretende contribuir com a formação de novas redes e identificação de demandas para a pesquisa.
Segundo Fábio Faleiro, presidente da SBMP regional do Distrito Federal e pesquisador da Embrapa Cerrados, o sucesso do pré-melhoramento envolve, pelo menos, duas fases. A primeira é o conhecimento de genes ou características potencialmente úteis de espécies silvestres, germoplasma exótico ou de populações não melhoradas. A segunda é a sua utilização prática com a incorporação em materiais elite agronomicamente adaptadas com características comerciais prontamente utilizadas na agricultura.
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O pesquisador cita como benefício do pré-melhoramento a possibilidade de ampliar a variabilidade genética de diversas culturas agrícolas, como as de maracujá, amendoim, milho, arroz e mandioca, alguns dos casos de sucesso que serão discutidos no evento.
Sobre o maracujá, uma das linhas de pesquisa com maior resultado gerado, Faleiro lembra que a busca pela resistência à virose do endurecimento dos frutos nas espécies comerciais tem como base o estudo de espécies silvestres resistentes. Ainda sobre a pesquisa de espécies silvestres de maracujá, o pesquisador destaca que “são alternativas para diversificar os sistemas de produção com novos alimentos funcionais para consumo in natura e para uso como plantas ornamentais e medicinais.
